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A pesquisa teve como principal objetivo estudar as festas de Santa Bárbara, N. S. da
Conceição e Sant’Ana, em Salvador. Apesar das características comuns, cada uma possui
suas especificidades. Em 4 de dezembro, Santa Bárbara abre o calendário dos festejos
religiosos populares de verão. É festejada pelos comerciantes e trabalhadores dos mercados.
No mesmo período, os baianos se dedicam ao culto a N. S. da Conceição. A procissão do
dia 8 de dezembro é organizada pela irmandade. Em janeiro de 1824, os pescadores do
arrabalde do Rio Vermelho começaram a cultuar Sant’Ana. Os veranistas realizavam
desfiles em carros alegóricos, bailes e batalhas de confete e lança-perfume, fazendo da festa
católica um prenúncio do Carnaval.
A Bahia viveu uma devastadora epidemia de cólera-morbus nos anos de 1855-56. O fato causou medo e pânico na população, que
desconhecia completamente a doença, opiniões especializadas, dos médicos, não estavam em melhor situação, especulavam
desorientados sobre suas causas e formas de tratamento. O flagelo desorganizou a economia, alterou as relações afetivas e modificou comportamentos seculares, a exemplo do abandono do tradicional costume de enterros nas igrejas.
Este estudo analisa a atuação da gazeta abolicionista O Asteróide no movimento
antiescravista cachoeirano, entre os anos de 1887 e 1889. Por meio da leitura desse
periódico, buscamos entender como a luta antiescravista se desenrolou na cidade
de Cachoeira e os encaminhamentos da abolição defendidos pelo jornal. Ao mesmo
tempo, analisamos os projetos políticos defendidos pela redação do periódico depois da abolição.
Era domingo em Salvador e grandes manifestações de rua aconteciam em
comemoração a promulgação da Lei Áurea que colocava um ponto final na escravidão no Brasil. 0 Diário da Bahia, um dos grandes jornais da época, assim noticiou os acontecimentos, na edição de 15 de maio de 1988.
Este trabalho propõe uma análise de experiências políticas de lideranças do Partido Comunista do Brasil (PCB) e de ativistas ligados aos movimentos sociais negros, com o objetivo de compreender os processos relacionados ao surgimento de interpretações sobre raça e nacionalidade que foram operacionalizadas no campo da política pelos dois grupos, durante o período de abertura democrática seguinte ao final do Estado Novo, resultando em estratégias diferenciadas. De um lado, ativistas negros tenderam a enfatizar sua própria condição racial ao se apresentarem como representantes dos negros, esperando atrair o voto dessa parcela de eleitores, o que resultaria no surgimento do voto racial, enquanto fenômeno eleitoral no país. Por outro, comunistas se apoiaram no discurso voltado para o povo na construção de sua atuação político-partidária, sem, contudo, ignorar o debate sobre a situação da população negra na sociedade brasileira. A hipótese central para investigação das experiências de comunistas e ativista negros foi de que eles concorreram na cena política nacional com variações da noção que negro é povo no Brasil.
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