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SILVA, , Mariana Dourado daUma memória da saúde na Bahia colonial: a atuação do cirurgião João Cardoso de MirandaO presente artigo tem como finalidade, reconstruir a partir da trajetória social do cirurgião João Cardoso de Miranda, uma memória a respeito da história da saúde para a Bahia do século XVIII. Miranda foi um cirurgião português que desembarcou no Brasil por volta de 1726, fixou-se inicialmente na cidade da Bahia1 , atuando como cirurgião nos planteis de escravos e homem de negócio no resgate de africanos escravizados na região da Costa da Mina. Em 1749, viajou até a capitania de Minas Gerais para tratar de um problema na visão em uma lagoa onde as águas eram conhecidas por suas propriedades magicas, após o tratamento, retornou a Bahia e se dedicou principalmente ao negócio de escravos. Neste período, publicou na Corte, a partir de sua experiência enquanto prático de cura e comerciante, duas obras sobre medicina: Relação Cirúrgica e médica na qual se declara especialmente hum novo methodo para curar a infecção escorbútica escrita em 1741 e publicada em 1747, e a Prodigiosa Lagoa Descoberta nas Congonhas das Minas de Sabará de 1749. O estudo sobre a trajetória social deste personagem torna possível a produção de uma memória da saúde, uma vez que Miranda era um cirurgião reconhecido em uma sociedade onde a hierarquia presente no reino entre os práticos de cura, colocavam os cirurgiões em posição inferior a dos médicos.
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