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Navegar por autor Acervos Virtuais Baianos/ Fundação Pedro Calmon
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Pré-visualizar | Autor(es) | Título | Resumo | | SANTOS, Indira Naiara Silva dos | AS DISPUTAS ENTRE O JORNAL DE NOTÍCIAS E PEQUENO JORNAL: a deposição do Governador José Gonçalves | Utilizando como objeto de estudo a deposição do governador José Gonçalves da Silva, ocorrida
em 24 de novembro de 1891, o seguinte trabalho tem como objetivo abordar a relação entre
imprensa e política. A proposta é, a partir da análise de matérias publicadas em jornais da época
e de bibliografias referentes ao tema, discutir o papel da imprensa, em especial dos periódicos
Jornal de Notícias e Pequeno Jornal, no desfecho do fato político acima citado. A pesquisa
aborda as disputas ocorridas nos campos político e midiático em torno da destituição do
mandato de Gonçalves, tema que, durante o mês após o ato sedicioso que retirou o governador
do seu cargo, foi a principal pauta dos jornais baianos. A análise dos documentos permitiu
perceber o elevado grau de relevância que os temas relacionados à política possuíam para as
publicações da época, que elas funcionavam como porta-vozes dos grupos políticos
antagônicos, como também foi possível avaliar como os posicionamentos adotados pelos
periódicos influenciavam nas relações estabelecidas entre os mesmos. |
| SANTOS, Luís Henrique Santana. | “O governo da cidade”: política, relações de poder e o processo de nomeação dos intendentes na capital da Bahia (1915-1920) | Sem resumo |
| SANTOS, Igor Campos | ILHÉUS A PRINCESA DO SUL DA BAHIA: Narrativas e memórias dos anos 1920 - 1930. | A cidade de Ilhéus, situada no Sul da Bahia, foi e continua sendo alvo de narrativas baseadas na memória
coletiva dos coronéis do cacau. Essa memória propiciou a criação de representações sociais que privilegiaram
elementos como as belezas naturais e arquitetônicas da urbe, bem como a riqueza e progresso dos tempos áureos
da lavoura cacaueira. Contudo, outros elementos, considerados antiestéticos e anacrônicos, juntamente com
indivíduos classificados como subalternos e perigosos, tiveram suas memórias silenciadas e consequentemente
sofreram um apagamento da história local por muito tempo. Este estudo busca contribuir no reavivamento dessas
memórias silenciadas por intermédio da leitura a contrapelo da ficção de Jorge Amado referente à saga do cacau e
da imprensa escrita local, que circulou no município entre os anos 1920 e 1930. Nesses periódicos encontramos
notas sobre indivíduos subalternizados e os bairros onde essa população habitava, quase sempre escritas em tons
pejorativos. Enquanto nas narrativas amadiana, a presença desses sujeitos e lugares assume um caráter de denúncia
contra a exploração humana seu abandono social promovido pelo poder público. O projeto tem apoio financeiro
do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia)
via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. |
| SILVA, , Mariana Dourado da | Uma memória da saúde na Bahia colonial: a atuação do cirurgião João Cardoso de Miranda | O presente artigo tem como finalidade, reconstruir a partir da trajetória social
do cirurgião João Cardoso de Miranda, uma memória a respeito da história da saúde
para a Bahia do século XVIII. Miranda foi um cirurgião português que desembarcou
no Brasil por volta de 1726, fixou-se inicialmente na cidade da Bahia1
, atuando como
cirurgião nos planteis de escravos e homem de negócio no resgate de africanos
escravizados na região da Costa da Mina. Em 1749, viajou até a capitania de Minas
Gerais para tratar de um problema na visão em uma lagoa onde as águas eram
conhecidas por suas propriedades magicas, após o tratamento, retornou a Bahia e
se dedicou principalmente ao negócio de escravos. Neste período, publicou na
Corte, a partir de sua experiência enquanto prático de cura e comerciante, duas
obras sobre medicina: Relação Cirúrgica e médica na qual se declara especialmente
hum novo methodo para curar a infecção escorbútica escrita em 1741 e publicada
em 1747, e a Prodigiosa Lagoa Descoberta nas Congonhas das Minas de Sabará de
1749. O estudo sobre a trajetória social deste personagem torna possível a
produção de uma memória da saúde, uma vez que Miranda era um cirurgião
reconhecido em uma sociedade onde a hierarquia presente no reino entre os
práticos de cura, colocavam os cirurgiões em posição inferior a dos médicos. |
| LIMA, Luís Fernando Pereira Ramos | Sou muquiranas e dai? : a história dos homens de saia | O trabalho abordado referiu-se ao bloco carnavalesco da cidade do Salvador, As Muquiranas,
bloco composto por homens que saem travestidos de mulher durante o período do carnaval.
Fundado em 1965, a agremiação resiste ao tempo mantendo suas origens e sendo fiel ao
segmento de travestido. Hoje “As muquiranas” contam com mais de 10 mil associados. |
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